A sua mãe veio visita-la, desde Horquetas, para que cuidasse dela porque ficou gripada. O Domingo não seria um domingo qualquer para ela. Não iria sair para nenhum lugar, mas para ela nenhum dia é um dia qualquer, porque a vida nunca deixa de surpreendê-la. Assim, o dia acabou sendo “gostoso por estar com ela.” Imagina só o que ela poderia chegar a sentir nos casos em que a companhia não tivesse problemas de saúde.
Foi mal, pedi para você imaginar como ela pode-se sentir, e nem disse para você a quem é que estou me referindo. Vou manter o suspense por apenas um parágrafo mais, assim pode ser até que você descubra por sua conta com esta dica: ela não nasceu num casulo, mas o seu apelido em espanhol tem muito a ver com ela.
Pois é, estou falando da nossa querida Mariposo, quem passou de ser a nossa lead para enfrentar o desafio de ser Content Developer e desse jeito continuar nos ajudando a ter mais ferramentas para satisfazer as necessidades dos nossos clientes.
Em todo o trabalho realizado até hoje nessa nova função, onde “tem muito para fazer, muitas vezes com datas limite que tem que ser cumpridas, gerando assim “muita tensão e pressão,” a Mari diz que nenhuma das tarefas realizadas a fez sentir-se mais realizada do que outra porque “todas tem sido uma grande conquista”…”Com cada uma aprendo algo novo e faz com que me orgulhe de mim mesma por ter conseguido.”
Mesmo que “as pessoas possam pensar que é algo monótono, que todo dia é a mesma coisa, na verdade, cada dia tem algo novo.” A Mari não nega que “às vezes é cansado” ,mas ela diz: “O bom é que eu gosto, não da pressão ou da correria, mas do trabalho em si, então ajuda a levar a coisa numa boa.”
Mari aceita que “tem dias que é claro estou brava, cansada, e dá vontade de jogar tudo para cima”, mas ela não esquenta a cabeça não, ela acha que “é normal do ser humano ter esses dias.” Reflexiona uns segundos e acrescenta: “Como tudo na vida, tem seu lado negativo também mas, faz parte. Se tudo fosse bonito e perfeito acho que não teria graça e seria muito chato.” Eu tenho que concordar com isso, sendo que como ela expllica “são esses desafios que fazem você se superar….se testar, se provar e fazem você crescer como pessoa, como professional, como ser humano.”
Já um pouco mais relaxada no nosso bate papo, a Mari analisa seu posto e destaca que “para mim tem sido muitos desafios a enfrentar e muitos obstáculos a ultrapassar.” Soltando uma risada lembra e diz “alguns ainda estou escalando.”
Este tipo de escalações não tem nada a ver com montanhismo, nem com o trabalho ou com os passatempos da Mari. Segundo ela: “Gosto muito de curtir meu neto, cuido das minhas plantinhas, faço meus artesanatos, vejo TV e descanso um pouco. Não saio muito, prefiro aproveitar para fazer minhas coisas.” Mas se pela sua mente passou a ideia de convida-la para dar uma saidinha, não se desanime, porque ela aclara: “Se sair algum passeio também vou”.
Não é só no trabalho que a Mari se encontra numa nova fase da sua vida, mãe de dos filhos, um deles já fez dela avó. E, se na fase como mãe ela aprendeu a “Ver as coisas com outros olhos”. Diz, “Você deixa de ser 1 para ser 2 ou 3, são o mais importante e você é capaz de tudo por ele”; agora como avó a Mari acredita que “A gente se divide um pouco mais, mas é super diferente de ser mãe.”
Sobre sua experiência como avó diz: “É engraçado, você curte muito mais, não sei explicar direito, mas é outra coisa. Eu adoro passar o tempo com meu neto e brincamos muito, sento no chão e brincamos de lego, de super heróis, de pega-pega, esconde-esconde…ele adora ir em casa imagino que por isso, porque me dedico a ele e brinco com ele de verdade.”
Criada no Brasil a Mari não tem previsão de voltar por que: “gosto muito da Costa Rica e já estou acostumada aqui, tenho mais oportunidades de trabalho e crescimento do que teria no Brasil. Acho que não me adaptaria a morar no Brasil novamente. Foram épocas diferentes e experiências diferentes em cada um desses lugares”.
Dentro das coisas que a Mari gosta da Costa Rica e do seu trabalho, estamos nós, os caras “super boa gente” com os que ela adora trabalhar junto, porque “Todos nos ajudamos na medida do possível e posso dizer que é uma ótima equipe de trabalho.”
Mesmo sendo uma ótima equipe de trabalho, a Mari tem um bom conselho para que a equipe seja ainda melhor: “Não deixem de fazer o que sonham ou o que desejam. Principalmente não demorem muito para tomar decisões. Aprendi que as decisões são difíceis de ser tomadas e, muitas vezes, ficamos adiando ter que tomar essa decisão e, com isso, deixamos de viver muita coisa que poderia ter sido diferente.”
O seu colega veio bater papo com ela para escrever um artigo, e como já é costume nela, o bate papo não seria um bate papo qualquer.
Obrigadão pelo seu tempo Mari, um grande abraço!