Cerebrocultores

Nunca gostei dos títulos. Acredito que eles não conseguem resumir bem o que uma profissão realmente é. Por exemplo, eu tenho o título de fotógrafo, algo que para a maioria de pessoas vem sendo algo assim como um cara acreditado para apertar o botão do aparelho que faz todo o trabalho por ele.

Do mesmo jeito não gosto do meu título de atendente de call-center porque acho que nem consegue descrever o que realmente faço. Meu trabalho tem mais a ver do que simplesmente arrumar um problema, meu trabalho trata-se de ajudar as pessoas para que possam acessar novos conhecimentos e se divertir fazendo-o.

Na moral, Craques, não podemos deixar que as etiquetas predefinidas pela sociedade tirem de nós a importância do nosso trabalhando. É através dos livros que todos nos apreendemos a ler, que muitos tentamos sair da ignorância, aumentar nosso vocabulário, formar um critério próprio das coisas, da historia, do mundo.

Estas informações que chegam ao cérebro através dos livros são o alimento que ajuda-o a se desenvolver. Isto é muito importante porque segundo seu desenvolvimento será o nosso futuro a nível físico, cognitivo, emocional e social.

Sabendo o que faço, sabendo que ajudo a nutrir o cérebro dos nossos clientes, e não gostando da etiqueta que me trabalho recebe, crio a minha própria, eu sou um cerebrocultor.

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2 thoughts on “Cerebrocultores

  1. +1 mais, tá ótimo ver que a gente pode tem dois pontos de vista do que faz, o simples, que é somente receber ligações e aquele que é de melhorar as vidas dos clientes, aqueles que chamam com problema e vão embora com cara de contente

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